"A liberdade é minha!" - aqui está o novo (?) lema das filosofias "modernas" de esquerda, cuja apóteose foi proclamada, em grande pompa, após um referendo juridicamente não vinculativo, mas culturalmente "relevante".
Não é nova a proposição desta corrente, cujo principal e único referente é a relativização da moral e dos valores ditos tradicionais, compondo-se como único referente da acção o "eu" individual, abstracto e absoluto.
Assim, as liberdades, direitos e garantias não são da sociedade, são minhas. O direito à liberdade de expressão é meu, o direito à igualdade é meu, o direito à vida è meu (e só meu!).
Os limites são dados apenas pela própria consciência do "ser" e do "eu", visto que não há nada acima do individuo e os seus direitos exclusivos.
Bom.
Que fazer quando todos estes "eus" disputam a mesma coisa, da qual se arrogam, por força de direitos individuais e absolutos? Limitar para coexistir? Impossível, os meus direitos valem mais do que os outros, são meus.
A Lei da bala? O salve-se quem puder?
Que fazer numa sociedade em que os nossos direitos não acabam onde começam os dos outros?
Felizmente para a maioria, há por aí à solta muitos Convencidos que, embora não sabendo que o são, continuam a comportar-se em respeito pelos direitos e liberdades dos outros.
Tremo só de pensar no dia em que cada homem se virar para si mesmo como fonte de toda a moralidade...
Não é nova a proposição desta corrente, cujo principal e único referente é a relativização da moral e dos valores ditos tradicionais, compondo-se como único referente da acção o "eu" individual, abstracto e absoluto.
Assim, as liberdades, direitos e garantias não são da sociedade, são minhas. O direito à liberdade de expressão é meu, o direito à igualdade é meu, o direito à vida è meu (e só meu!).
Os limites são dados apenas pela própria consciência do "ser" e do "eu", visto que não há nada acima do individuo e os seus direitos exclusivos.
Bom.
Que fazer quando todos estes "eus" disputam a mesma coisa, da qual se arrogam, por força de direitos individuais e absolutos? Limitar para coexistir? Impossível, os meus direitos valem mais do que os outros, são meus.
A Lei da bala? O salve-se quem puder?
Que fazer numa sociedade em que os nossos direitos não acabam onde começam os dos outros?
Felizmente para a maioria, há por aí à solta muitos Convencidos que, embora não sabendo que o são, continuam a comportar-se em respeito pelos direitos e liberdades dos outros.
Tremo só de pensar no dia em que cada homem se virar para si mesmo como fonte de toda a moralidade...