
Chamo a atenção para o exímio domínio da luz (claros-escuros) e para a pincelada forte e esborratada que rapidamente nos traz reminiscências dos impressionistas franceses. É igualmente interessante o paralelismo estabelecido, ao longo da exposição, entre o realismo plástico e o literário, especialmente o de Eça.
O recente movimento de promoção e divulgação de artistas portugueses, além de fazer bem ao ego, contribui sobremaneira para elevar o limitado nível cultural nacional. Mais uma vez provámos que não é só lá fora que se fazem coisas boas.
Sem dúvida, a não perder.